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MAMÃES ATLETAS = BEBÊS SAUDÁVEIS

Todas as mulheres sabem dos benefícios do exercício físico para a saúde e bem-estar do próprio corpo. O que algumas desconhecem é que fazer atividades físicas durante a gravidez faz bem não só para a mamãe como também para o bebê que carrega na barriga.

O Instituto de Saúde Pública da Noruega, em Oslo, realizou uma pesquisa com mais de 36 mil mulheres que tiveram uma gestação a termo, isto é, o bebê nasceu no tempo esperado, nem prematuro nem depois das 42 semanas.



O resultado revelou que a mamãe que faz exercícios regularmente diminui muito o risco de o seu bebê nascer com sobrepeso. As mamães foram submetidas a dois questionários onde respondiam dados sobre suas atividades físicas realizadas entre a 17ª e 30ª semana de gravidez.

É simples a explicação sobre a importância de a mamãe fazer exercícios corretos na gravidez para o nascimento de bebês mais "enxutos".

Um dos principais motivos para o sobrepeso do bebê ao nascer é o excesso de glicose no sangue da mamãe durante a gravidez. Durante a gestação, a placenta produz grandes quantidades de hormônios imprescindíveis para o desenvolvimento do feto, mas deixam o organismo da mamãe resistente à insulina.

Normalmente, o pâncreas consegue produzir mais insulina, mas em algumas mulheres o nível de glicose ainda fica alto, mesmo que a mulher não apresente uma diabetes gestacional. Esse alto nível de glicose alimenta o bebê em demasia, deixando-o com excesso de peso.

O estudo norueguês relata que exercícios físicos regulares durante a gravidez (pelo menos três vezes por semana) diminuem o risco de dar à luz a um bebê com sobrepeso entre 23% e 28%. Os exercícios sensibilizam os receptores de insulina e aumentam a utilização de glicose nessas gestantes, mantendo os níveis da glicemia estáveis.

Saiba queimar calorias - Nem toda mamãe pode fazer exercícios físicos. Há várias contra indicações. É importante que elas saibam quais são: doença do coração, risco de parto prematuro, sangramento uterino, hipertensão descontrolada, placenta prévia, entre outros. As mamães que antes de engravidar eram sedentárias, devem esperar o primeiro trimestre para começar os exercícios. As mamães que já realizavam exercícios antes da gravidez podem continuar durante toda a gravidez.

Há outros fatores que interferem no peso de nascimento do bebê, como idade materna, número de filhos, hipertensão, diabetes e pré-eclâmpsia.

Dicas

Procure orientações do seu médico para verificar a possibilidade da realização de exercícios físicos durante a gravidez.

Assim que decidir pela atividade física busque um educador físico atualizado em exercícios para gestantes. Lembre-se que muita atividade não é sinônimo de benefício ao corpo.

Faça sempre uma alimentação balanceada sem excesso de carboidratos e doces.

Se você já fazia alguma atividade física antes de ficar grávida, procure mantê-la. Você só precisará diminuir a intensidade se houver desconforto ou por recomendação de seu médico.

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SUPERPROTEÇÃO DOS FILHOS
Seu filho precisa de carinho e não de superproteção. Uma criança superprotegida poderá tornar-se uma pessoa com muitas dificuldades de relacionamento no futuro.

Proteger os filhos é obrigação dos pais, mas quando essa proteção se torna excessiva, às vezes doentia, o desenvolvimento e crescimento dos pequenos podem ser seriamente comprometidos, mesmo que os pais não consigam enxergar.

Não deixar a criança ir ao chão para brincar em um lugar sujo é bem diferente de não deixar a criança engatinhar na sala de casa ou da madrinha.

Um lugar sujo pode transmitir doenças para seu filho e os pais têm a obrigação de o proteger, mas o chão da casa de quem se conhece não é proteção e sim uma proibição de que a criança explore o ambiente e se desenvolva motora e cognitivamente.

Pais que tiveram seus filhos com idade mais avançada, com filhos temporãos, que tiveram alguma dificuldade com gravidez ou parto ou que trabalham excessivamente são pais mais propensos a superproteger seus filhos.

Os pais superprotetores pensam que estão fazendo tudo de melhor para a sua criança e é claro que não querem o mal dos filhos, mas acabam facilitando demais a vida dos pequenos quando fazem tudo por ele ou o privam de alguma situação que acham perigosa.

Alguns “sintomas” são facilmente notados por quem recebe blindagem excessiva dos pais. A criança que demora a andar, já que os pais não a colocam no chão para estimulá-la com medo de que caia e se machuque ou receosa de que ela leve a mão à boca depois que a colocou no chão.

A criança “preguiçosa” para falar também pode ser conseqüência de superproteção: o pequeno mal aponta para a jarra de água e o copo com água já está na mão. A criança nem teve tempo de tentar falar e o que queria já estava na mão.

Tem como quebrar essa redoma? - Mudanças são sempre difíceis e é só pensar em nós, adultos. Mesmo querendo mudar de casa nosso coração aperta ao deixar um pedacinho da nossa vida na casa que ficou para trás. A criança também.

Andar e falar são mudanças difíceis, e se os pais fizerem tudo por ela ficará mais fácil e não precisará enfrentar as dificuldades como a frustração de cair ao tentar andar e falar errado e não ser entendida. Sabe aquela coisa do “só se aprende errando”?

Com essa atitude superprotetora, os pais vão educando filhos que só pensam no seu próprio umbigo e vontades, sentindo-se o centro do mundo. Além disso, não há quem aguente uma criancinha mimada, com exceção dos pais e das sempre “doces” avós.

“Hoje é difícil dizer um não e ter paciência com o crescimento dos filhos. Muitas vezes, é mais simples interferir para resolver um problema do que permitir que a criança o analise por inteiro e demonstre suas condições de transpô-lo”, relata a psicóloga Marlucia Pessoa.

Caso algo não aconteça do jeito que essa criança quer, ela chora e recua, não conseguindo enfrentar os desafios sem ao menos tentar a possibilidade de desafiar seus limites e viver novas possibilidades.

Assim, as crianças tendem a crescer tiranas com os pais, avós e babás e tentam ser assim com as professoras e amiguinhos, mostrando a dificuldade de se relacionar e enfrentar os obstáculos longe das rédeas dos pais. A criança pode se tornar um adulto mimado, o que se torna mais desagradável ainda.

Ocorre que na fase adulta nem sempre pai e mãe poderão resolver as situações mais embaraçosas.

Dicas

Manter seu filho sob sua vigilância 100% do tempo é motivo para que se torne um adulto inseguro.

Não faça todas as vontades de seu filho só porque não tem muito tempo com ele. Qualidade é melhor do que quantidade de tempo. Um passeio “da hora” em parques ou praias pode valer mais do que um videogame novo.

Uma criança mimada não é somente aquela que recebe todos os presentes que deseja, mas também aquela que tem todos os seus obstáculos tirados do caminho (o que não deixa de ser um presente).

Não interfira nas brigas e desavenças de seus filhos com seus amiguinhos, estimule-os a resolverem as questões diretamente com seus amiguinhos, sem intermediários e de modo civilizado.

Use o bom senso e o equilíbrio. Se tiver alguma dúvida, não sinta-se envergonhado ou constrangido, consulte um especialista.